A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) desenvolveu durante o mês de dezembro diversas ações para lembrar a Luta Contra a Aids em Maceió. Na Unidade de Saúde Dr. Hélvio Auto foram desenvolvidas oficinas de arte, distribuição de preservativos e demonstrações da sua utilização correta. Com o tema “Viver com AIDS é possível. Com o preconceito não”, a campanha de combate a AIDS pretende erradicar o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com o HIV/AIDS.
“A Secretaria de Saúde de Maceió está empenhada em reduzir os casos de Aids, para isso é necessário que as ações preventivas e de acompanhamento aos pacientes sejam constantes”, disse o secretário municipal de Saúde de Maceió, Francisco Lins.
De acordo com o diretor da unidade Sebastião Muniz, há cerca de dois meses são realizadas oficinas de arte, aulas de dança e expressão corporal, pintura e artesanato. Os produtos artesanais produzidos pelos pacientes são entregues aos familiares e acompanhantes. Além disso, são realizadas demonstrações de como utilizar os preservativos, masculino e feminino, e orientações sobre a sua importância para controle do vírus.
Os pacientes que estão vivendo com HIV/AIDS também participaram de reuniões com psicólogos e seus familiares, um complemento do tratamento. Para a psicóloga do SAE (Serviço de Assistência Especializada Dr. Marcelo Constant), Karina Alessandra, o tratamento não se resume apenas aos medicamentos, mas o apoio da família e o fim do preconceito são fundamentais para a melhora do paciente.
“O tratamento não é apenas realizado com remédios, mas psicológico também. Sabemos que o preconceito, infelizmente, existe e as reuniões ajudam a aproximar o serviço, a família e acompanhantes, o que resulta numa melhora na qualidade de vida”, disse a psicóloga.
Somente este ano, foram registrados 110 novos casos em adultos e dois em crianças. A faixa etária mais acometida pela doença é dos 20 aos 49 anos. Ao todo, 20 óbitos foram registrados, conforme dados do Programa de Prevenção e Controle às DST/Aids.