
Técnicos estão em campo vendo viabilidade das áreas onde serão construídas as casas
Enquanto os acampamentos provisórios vão restabelecendo, aos poucos, a rotina das famílias que foram atingidas pelas enchentes em Alagoas, o governo do Estado, por meio do Programa da Reconstrução, já começa a viabilizar os meios para a construção das casas que foram destruídas nos municípios da bacia dos rios Mundaú e Paraíba.
Técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) estão, junto com equipes do Serviço Geológico do Brasil, (RM), fazendo análise das áreas onde surgirão as novas moradias.
Desde o início da crise, quando milhares de famílias ficaram desabrigadas em Alagoas, o Programa da Reconstrução se articulou para garantir, com a maior celeridade possível, os recursos disponibilizados pelo Ministério das Cidades para a reconstrução dos municípios.
“Precisamos da análise do RM para a liberação da verba necessária para a construção das casas que serão doadas às famílias que perderam tudo com as cheias. Por isso, as equipes estão, desde o primeiro momento, analisando o solo para garantir construções seguras”, explicou o diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto de Araújo Jorge, afirmando que os técnicos do IMA estão fazendo os levantamentos necessários que vão permitir atestar a viabilidade ambiental dos locais propostos.
Entre os aspectos analisados pela RM, estão a caracterização do solo, a morfologia, distância aos corpos d’água e às encostas, possibilidade de alagamentos e disponibilidade para abastecimento de água e energia elétrica, os e medição de área. As vistorias estão sendo realizadas em todos os municípios atingidos pelas enchentes.