
Maia, como era mais conhecida, estava na porta de sua residência na noite de 09 de fevereiro, quando foi atingida por disparos de arma de fogo
O homem que estava sendo procurado acusado de participar do homicídio que vitimou a esposa de um sargento da reserva no povoado Tibiri, localizado na zona rural de São Brás, se entregou nesta terça-feira, 07 de março, na sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil, situada no bairro de Jacarecica, na capital alagoana.
Como havia um mandado de prisão em desfavor do suspeito, ele ficou preso preventivamente. A rendição do homem, que devido a nova lei do abuso de autoridade não teve o nome revelado, já vinha sendo negociada há alguns dias pelo seu advogado e a Polícia Civil.
De acordo com as informações policiais, o outro suspeito de envolvimento no caso, João Pedro dos Santos Camilo, que era irmão do homem que se entregou nesta terça, 07, morreu em confronto com a polícia no dia 02 de março, em Sergipe.
Ainda segundo informações readas pela polícia, “João Matador”, como era mais conhecido, era suspeito de ter envolvimento com pelo menos seis homicídios, sendo o último o que vitimou a esposa do sargento da reserva da Polícia Militar, em São Brás, cidade onde ele estava residindo.
Familiares dos irmãos alegam que eles são inocentes e que vão provar que a dupla não teve participação no homicídio de Lucimary Nogueira.
O crime
Maia, como era mais conhecida, estava na porta de sua residência na noite de 09 de fevereiro, quando foi atingida por disparos de arma de fogo, entrando em óbito no local. A execução foi gravada por câmeras de monitoramento eletrônico instaladas próximo a casa da vítima, no povoado Tibiri, em São Brás.
Graças as imagens, o delegado Rômulo Andrade, da Delegacia Regional de Penedo, conseguiu identificar o autor dos disparos, bem como o outro suspeito que deu fuga ao elemento na garupa de uma motocicleta, e com isso pedir à Justiça a expedição de uma mandado de prisão preventiva em desfavor dos mesmos, o que foi prontamente atendido pela Vara Criminal de Porto Real do Colégio.
Segundo a polícia, as investigações realizadas até o momento apontam que existia uma rixa antiga entre as partes por problemas de conotação política e a vítima já vinha sendo ameaçada por um dos suspeitos há algum tempo.