
Guerra ainda contou que os médicos querem paralisação de 100%
Na última quinta-feira (10), os servidores públicos de Penedo sinalizavam para uma possível greve. Motivo: salários em atraso deixados pela gestão Toledo/Saldanha no apagar das luzes. Para debater o assunto, o Sindicato dos Servidores Públicos e Municipais de Penedo (Sindspen), convocou uma assembleia extraordinária para debater o tema.
Na reunião, o prefeito Marcius Beltrão e parte do seu secretariado estiveram presentes. A assembleia encerrou depois de duas horas, após os servidores decidirem por maioria de votos, continuar com 100% de todas as atividades.
A nossa redação entrou em contato agora no início da noite desta terça-feira (15), com o presidente do Sindspem, Francisco Souza Guerra, e ele confirmou que parte dos servidores do munícipio voltou atrás da decisão tomada na semana ada. De acordo com o líder sindical, os servidores de nível superior da Saúde resolveram para as atividades, respeitando os limites de 30% dos serviços essenciais.
“Realizamos a reunião extraordinária na semana ada, onde todas as categorias optaram por voltar ao trabalho. Mas, os servidores do nível superior da Saúde revolveram voltar atrás. Eles não aceitaram o que ficou acordado na plenária. Agora, a maioria dos profissionais vão respeitar os 30%, menos os médicos. Eles querem paralisar por completo”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Municipais de Penedo, Francisco Sousa Guerra.
Os servidores da Saúde reivindicam salários em atraso deixados pela gestão Toledo/Saldanha. Na pasta da Saúde, eles estão sem receber os meses de novembro, dezembro e parte do décimo terceiro salário. Para as outras pastas, ficou o mês de dezembro. A Educação é a única secretaria que está com a folha salarial em dia.