O delegado João Batista, superintendente da Polícia Civil sergipana, falou da operação à imprensa.
A Polícia Civil de Sergipe deflagrou nesta terça-feira, 20, uma operação para prender integrantes de uma quadrilha que desviava equipamentos da Petrobras. Dezesseis pessoas foram presas sob acusação de envolvimento com o esquema, incluindo dois funcionários contratados da Petrobras. As investigações apontam que o furto de equipamentos no período de dois anos resultou num prejuízo de cerca de R$ 40 milhões .
As investigações que contaram com o apoio do setor de segurança da Petrobras foram realizadas por agentes coordenados pelos delegados Gilberto Guimarães e Gabriel Nogueira Júnior, da Dipol (Divisão de Inteligência e Planejamento Policial). O efetivo cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Aracaju, Itabaiana, Japoatã e região do Vale do Cotinguiba (Carmópolis, Riachuelo, Japaratuba, etc). Além da pessoas detidas, quatro armas de fogo foram apreendidas. Uma pessoa continua foragida.
O delegado João Batista, superintendente da Polícia Civil sergipana, reou detalhes da operação à imprensa. “É um esquema muito bem articulado, que envolve várias pessoas, desde funcionários contratados até populares da região onde a estatal funciona. Tudo isso gera um prejuízo alto para a empresa e comunidade”, afirmou João Batista. Ele acrescentou que serão utilizadas quatro carretas da Petrobras para transportar o material oriundo dos furtos e desvios.
Representantes da Polícia Civil vão detalhar todo o processo investigativo na manhã desta quarta-feira, dia 21, na Academia da Polícia Civil (Acadepol). A polícia divulgará um organograma com a atribuição de cada integrante da quadrilha e imagens do material apreendido e da ação policial. A tendência, com a continuação do trabalho policial, é que novas pessoas sejam identificadas e indiciadas por receptação dos equipamentos furtados.