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Alagoas

Professor é agredido e ameaçado de morte por esposo da presidente do Sinteal

O professor Agatângelo Oliveira, denunciou na noite de ontem(8), na câmara de vereadores de São Miguel dos Campos, o esposo da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Estado de Alagoas – núcleo São Miguel dos Campos, José Cláudio Feliciano, por ter sofrido no último sábado(6), nas dependências do restaurante Ula-Ula, agreções morais e físicas e ameaças de morte por parte de Cláudio Feliciano.

Agatângelo, que é membro do Sinteal e faz parte de vários movimentos sociais, informou que não houve motivo algum para o ocorrido. “Eu estava entrando no restaurante quando fui abordado pelo esposo da Quitéria, que na verdade eu nem conhecia. Ele cuspiu no meu rosto e ameaçou me bater, eu não esbocei reação, até porque não entendi o que estava acontecendo. Ele ainda levantou a camisa e me mostrou uma arma dizendo que era pra mim”, relata o professor, que também é funcionário da CIRETRAN em São Miguel. “Nunca tive problema de ordem pessoal nenhum com esse pessoal, não existe motivo pra o que aconteceu”, conclui o professor.

Ainda segundo informações do professor o único motivo que pode ter ocasionado a “confusão”, seria porque Agatângelo pode ser um possível concorrente a presidência do Sinteal no município, e Quitéria Julião, teria se sentido afrontada pelo sindicalista.

O MSJC(Movimento Social Justiça e Cidadania) emitiu no início da noite de ontem(8), uma nota de repúdio as atitudes de Feliciano. Leia a integra da nota – Nota de Repudio. Outros movimentos sociais como o Sinsdal, se manifestaram em defesa do professor e devem encaminhar representação ao Ministério Publico contra a presidente do sindicato e seu esposo. O presidente da câmara municipal de São Miguel dos Campos, Lauter Cavalcante, também saiu em defesa do sindicalista e garantiu que aquele poder tomará providências quanto à violência acontecida.

Além de Agatângelo, outros profissionais da educação, que estavam no local, também foram vítimas das mesmas agressões e ameaças por parte de Feliciano e da presidente Quitéria Julião. A afronta gerou um sentimento de descontentamento com a presidente e grande parte dos professores filiados ao Sinteal já cogitam uma desfiliação em massa.