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Esporte

Mostrando o equívoco de levar time misto, CSA é goleado pelo Santa Cruz

A pergunta é: Quem foi que determinou a ida do fraquíssimo time reserva?

Pensando em poupar jogadores para o clássico diante do CRB, no próximo domingo, na reabertura do Rei Pelé, o CSA foi ao Recife enfrentar o Santa Cruz com um time recheado de jogadores reservas. Resultado: Foi goleado por 6 x 1, perdeu a invencibilidade, viu os concorrentes se aproximarem e aprendeu a lição que com esse grupo atual, não pode se dar ao luxo dessas extravagâncias. Apesar do time estar ocupando a posição de líder, seus jogadores reservas deixam muito a desejar. Mesma lição serve para o CRB, que usou o mesmo expediente e também foi goleado pelo Treze, na Pajuçara.

A linda cidade do Recife, diga-se de agem, já virou um verdadeiro trauma para o Azulão do Mutange. Ao analisar o fiasco de dessa quinta-feira, no Arruda, vem à mente o triste episódio do ano ado quando o então técnico azulino Celso Teixeira, equívocadamente pensava que o empate classificaria o time para a fase seguinte da série D. Ao pensar dessa forma, não obrigou a sua equipe a atacar, perdendo uma boa oportinidade de seguir na luta, naquela competição, dando mostras de muito amadorismo, na ocasião.

O JOGO

Tentando surpreender o time da casa, o CSA tentou pressionar no início, mas a distância dos jogadores de meio campo, acabou prejudicando o rendimento da equipe e permitiu o domínio do Santa Cruz que marcou aos 4 minutos, quando Jackson cobrou falta e abriu o placar. A bola desviou na barreira e acabou traindo o goleiro Thiago: 1×0.

Mesmo sem conseguir jogar, o Azulão chegou ao empate no minuto seguinte. Depois de uma boa jogada de Everlan, o atacante Peixinho acertou um lindo chute de fora da área e pegou o goleiro Tutti adiantado empatando a partida: 1×1.

CSA dá espaço e Santa Cruz massacra

Jogando fácil, o Santa Cruz começou a explorar as laterais do campo. Numa dessas oportunidades, o lateral Paulo César recebeu um e, após cobrança de escanteio e bateu forte sem chances para Thiago aos 10 minutos:2×1.

Em situação complicada pois o adversário jogava melhor, o CSA tentou segurar, mas numa cobrança de pênalti Brasão marcou o terceiro gol do time pernambucano. A apatia do Azulão deixou os atletas do Santa Cruz motivados em busca de uma goleada e não demorou para sair o quarto gol. Após uma cobrança de escanteio feita por Jackson, o zagueiro Leandro Cardoso subiu livre e marcou mais um para os pernambucanos: 4×1.

Até o mais confiante dos torcedores do Santa Cruz não esperava uma exibição tão perfeita como o time se apresentava. O CSA continuava perdido em campo e pagou um preço caro pela apatia. Aos 44 minutos, Elvis cobrou escanteio, Thiago saiu todo atrapalhado do gol e Gilberto ampliou o massacre no Arruda: 5×1.

No segundo tempo, o CSA voltou disposto a apagar a péssima exibição e teve a primeira oportunidade aos 2 minutos com Peixinho cobrando falta, mas Tutti estava ligado no lance e praticou a defesa. Querendo istrar o resultado, o Santa Cruz apenas esperava uma atitude do adversário e preferia fazer o tempo ar com es curtos entre os atletas.

Apesar de não mostrar nenhum interesse em pressionar, o Tricolor pernambucano encontrava muitos espaços e conseguia chegar com perigo ao gol do CSA. Depois dos 10 minutos da segunda etapa, o Santa Cruz voltou a criar muitas oportunidades, desperdiçando boas oportunidades de ampliar ainda mais a vantagem.

O técnico Lino colocou o jovem Brawn no intervalo e com uma boa movimentação, o atleta trazia muita dificuldade para a marcação do time da casa e com habilidade, ele sofria muitas faltas e fez a bola parada ser a principal arma do Azulão na primeira parte da etapa final.

Mesmo mostrando uma melhora considerável, o CSA não tinha objetividade não trazia perigo ao goleiro Tutti. Quando conseguia chegar, o time azulino esbarrava nos erros de finalização. Foi aí que o Santa Cruz mostrou que poderia ampliar com facilidade. Aos 23 minutos, o Osmar fez uma boa jogada pela lateral e serviu Brasão que apareceu livre de marcação para marcar mais um: 6×1.

Estava fácil, o Tricolor enfrentava um CSA sem nenhuma vibração, entregue em campo e continuou pressionando. Graças ao goleiro Thiago, o Santa Cruz não conseguiu marcar novamente com Brasão que chutou da entrada da área, mas o jovem goleiro do Azulão colocou para escanteio.

Para piorar a situação Peixinho perdeu a cabeça e agrediu o atleta do Santa Cruz e acabou expulso. Com um a menos, não havia outra opção a não ser evitar um vexame ainda maior. Aos 34 minutos, a torcida pernambucana já gritava “olé”, mostrando que o CSA já não tinha a mínima possibilidade de reação na partida.

Na última oportunidade, o Santa Cruz novamente perdeu a oportunidade de ampliar, mas no momento do chute Brasão foi travado pela defesa e mesmo assim, fechou a noite com uma vitória justa e merecida, sobre um adversário perdido e desorganizado em campo.