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Penedo

Monitores da rede estadual de Educação paralisam atividades em Penedo

Categoria não recebe salários há quase três meses

Monitores da rede estadual de Educação decidiram paralisar as atividades nesta terça-feira, 14, em Penedo e nas outras cidades alagoanas. Os professores buscam com a manifestação conseguir uma resposta concreta do Governo de Alagoas sobre a data em que serão regularizados os salários da categoria, que há quase três meses não vê a cor do dinheiro.

De acordo com as informações readas ao portal de notícias aquiacontece-br.noticiascatarinenses.com, além de cobrar o pagamento dos salários atrasados, os monitores almejam que o Estado cumpra com suas obrigações junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Eles também reivindicam que seja realizado concurso público para a área.

“Além de não pagar nosso salário, o Estado está descontando determinado valor e não reando à previdência social, isso é um absurdo. Outra coisa, quando fizemos a prova para monitoria tinha no edital dizendo que o valor da hora-aula era de R$ 11,16, mas quando vamos receber o valor cai para R$ 10,00, por causa dos descontos”, desabafou uma monitora que com medo de sofrer represálias pediu para não ter o nome revelado.

Ainda segundo a categoria, 80% do corpo docente da rede estadual é formada por monitores, pessoas com nível superior ou cursando que aram por processo seletivo da Copeve e trabalham em diversas disciplinas do 1º ao 9º ano e ensino médio. A jornada de trabalho varia entre 20 e 40 horas semanais com remuneração mensal por hora/aula.

A redação do aquiacontece-br.noticiascatarinenses.com recebeu de forma extraoficial a informação de que parte dos monitores receberam uma parcela dos salários atrasados na última sexta-feira, 10. Outros receberam apenas a metade dos vencimentos e alguns não receberam nada. Queremos e merecemos mais dignidade, pois resolvemos o problema do Estado e ele precisa resolver nosso. Temos família, aluguel e outras obrigações, por isso estamos lutando para receber nosso salário na data certa”, complementou a professora.