
Em 2010, o prêmio Vivaleitura terá 1.776 projetos desenvolvidos por escolas, bibliotecas, instituições, empresas e pessoas de todo Brasil. O concurso tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de experiências de leitura em escolas, bibliotecas, instituições, entidades e por iniciativa particular.
O prêmio foi dividido em três categorias e vai distribuir R$ 90 mil aos vencedores, além de troféus e diplomas. A promoção é dos ministérios da Educação e da Cultura. A coordenação é de responsabilidade da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O prêmio será pago pela Fundação Santillana, da Espanha.
De acordo a OEI, houve crescimento nas inscrições de todas as categorias. Escolas públicas e privadas apresentaram 902, projetos; ONGs, instituições sociais, universidades, empresas e pessoas físicas, 681; e bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 193.
Entre os 27 estados brasileiros, seis aparecem no concurso com mais de cem projetos: São Paulo tem 323 inscritos; Minas Gerais, 200; Rio Grande do Sul, 147; Rio de Janeiro, 140; Paraná, 124; e a Bahia, 107. Os estados com menor número de concorrentes são o Amapá, com quatro; Acre, cinco; e Roraima, com nove.
Segundo a gerente de projetos da OEI, Telma Teixeira da Silva, a seleção começa agora e tem três etapas. Na primeira fase, uma comissão de especialistas em leitura verifica se os trabalhos atendem aos critérios do regulamento. Na etapa seguinte, uma comissão composta por um representante da comissão de especialistas, da OEI e dos ministérios da Educação e da Cultura seleciona os 15 trabalhos finalistas, sendo cinco por categoria, e aqueles que concorrem à menção honrosa.
Na última etapa, uma comissão de sete jurados, indicada pelos organizadores do prêmio, escolhe os três vencedores que vão dividir os R$ 90 mil. A entrega do Prêmio Vivaleitura está prevista para o período de 20 a 23 de novembro, mas a cidade ainda não está definida.