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Irritante chatice das minorias

Neste Brasil fértil de tantas imbecilidades aparecem com frequência exaltados defensores dos chamados grupos minoritários que a impressão que nos dão, pela exaltada reação a certos fatos que jugam ofensivos, que não am, na maioria das vezes, de medíocres inflados de exibicionismo. Atenhamo-nos aos negros e homossexuais. Os que fazem a defensoria dos mesmo são os mais emblemáticos furiosos defensores de hipotéticos direitos. A intransigência como fazem termina, como natural consequência, enredados nas malhas da contradição e infantil irracionalidade.

A propósito, há um ano atrás, próximo ao carnaval, tivemos a incrível oportunidade de ler em um jornal, a intenção de uns músicos de não tocarem músicas que achavam preconceituosas, tais como corta a cabeleira do Zezé e que falassem de mulata. Tem sentido tamanha sandice? Ora, quando foi gravado a cabeleira do Zezé? Quarenta ou cinquenta anos atrás? Querem fazer retroagir umafalso preconceito? A cabeleira do Zezé faz parte natural, sem intenção de menosprezo, do repertório dos carnavais. Tratava-se, na época, de uma brincalhona insinuação sobre as preferências sexuais do mesmo. Hoje, com o escancarado liberalismo, quando tudo é encarado com naturalidade, onde está o sentimento depreciativo? E se a letra dissesse que o Zezé era frutinha, como justificar menosprezo? Se alguém se diz orgulhoso de sua condição sexual ou outra coisa qualquer, por que se sentir ofendido quando dela se fala a seu respeito? Afinal de contas, o que significa orgulho gay? É um orgulho com sentimento de inferioridade? Porque se dissesse que Zezé, além de másculo era bonito, certamente se sentiria, sem dúvida, orgulho porque são atributos positivos. Portanto, se a bicha não a e fica melindrada quando a chamam como tal, é porque se sente humilhada e não orgulhosa de sua frescura. A homofobia de que tanto reclamam justifica-se apenas como crime quando discrimina, atenta contra a vida e a integridade física.

Curiosamente, essa minoria, que ninguém sabe até quando será minoria, dado o crescente número de homossexual. Como exibe a televisão os chamados desfile do orgulho gay, um autêntico estardalhaço que em breve ultraará em requinte as escolas de samba da Marquês de Sapucaí. Não menos curioso é que no meio dessa minoria vicejam idiotas que se acham liberais, de mentalidade avançada, mas que na verdade não am de efeminados suscetíveis a faniquitos que se colocam como uma exceção a fazer jus a direitos especiais em relação ao resto da população. É exatamente aqui que se encontra toda a chatice.

Um outro grupo que há muito vem pleiteando vantagens diz respeito aos que lutam pelos direitos dos negros e quilombolas. Um dos mais exigidos diz respeito às cotas que devem ser reservadas nas universidades federais, tendo em vista a desigualdade de oportunidade em relação aos brancos. Mas será que somente os negros são tão pobres para merecerem, sem o necessário mérito, essa vantagem? Se a justificativa das cotas é a pobreza, por que não estendê-las a todos pobres, independentemente da cor? Essa não abrangência é que nos parece uma discriminação, um tratamento desigual entre iguais. Outrossim, se o estudante negro chegou a prestar a prova de vestibular é porque já galgou as dificuldades, podendo dar uma demonstração de superação e concorrer em pé de igualdade com os demais concorrentes. Se o vestibular é uma aferiação de conhecimento, por que reconhece-lo a quem não conseguiu prová-lo? Não é assim que se formam bons profissionais e homens de fibra, com os afagos e favores. Inúmeros negros venceram todos os empecilhos e ocuparam e ocupam, no setor público ou na iniciativa privada, posição de destaque.

Voltando à observação inicial a respeito dos músicos que acham que chamar alguém de mulata é um preconceito, não a de uma tremenda indiotice. Ora, mulata, nome coloquial na nossa convivência desde o Brasil colonial sempre foi e deve continuar a ser encarado com naturalidade, nunca com intenção pejorativa. Além de ser um vocábulo bonito e de agradável eufonia, está inclusa na literatura, na música, etc., justamente, muitas vezes, para realçar a sua beleza. Um produto que resulta de uma miscigenação tem que ter uma denominação, assim como cafuzo, mistura do índio com negro e a mulata do negro com o branco ou do branco com a negra. No reino animal, por exemplo, não temos o burro, cruzamento do jumento com a égua ou do cavalo com a jumenta? As denominações científicas estão isentas de imoralidade ou preconceito.

Por essas considerações, podemos concluir que nesses grupos minoritários vicejam algumas personalidades e picaretas que se autoproclamam intransigentes defensores do respeito e dignidade das mesmas, mas que na verdade não am de vanguardistas de araque, chatos e idiotas.