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Alagoas

Ferreira diz que prefeitura não prioriza abertura de hospital

O deputado Marcos Ferreira (PSDB) usou a tribuna da Casa nesta terça-feira, 6, para demonstrar sua preocupação com o destino do hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema. Segundo o parlamentar, a atual gestão municipal não tem priorizado a abertura do hospital, cuja construção foi iniciada na década de 90. “O hospital não está fechado por falta de equipamento. Os recursos que vieram do governo federal foram suficientes para adquirí-los. O grande problema é como se dará a manutenção da unidade”, observou o deputado, acrescentando que a obra foi considerada pela imprensa nacional um “elefante branco”.

Ferreira disse ter visto com surpresa, nos meios de comunicação local, que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está abrindo processo licitatório na ordem de R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos médicos, o que na opinião do parlamentar é um equívoco. Isto porque, de acordo com ele, a responsabilidade do hospital não é do governo do Estado, mas da prefeitura de Santana do Ipanema, que é istrada pela prefeita Renilde Bulhões.

“O município dispôs de quase R$ 3 milhões para a compra de equipamentos”, informou Marcos Ferreira, acrescentando que tanto a prefeitura quanto o governo do Estado estão equivocados em dizer que o hospital está fechado por falta de equipamentos. “Lamentavelmente, o que vimos é uma situação angustia e preocupa”, lamentou o deputado, observando que a região sertaneja precisa de uma unidade de emergência para atender a população, não só de Santana do Ipanema, mas dos municípios circunvizinhos. “O que precisa é vontade política para o hospital que vai servir ao povo do Sertão”, reforçou Ferreira.

O deputado Isnaldo Bulhões Junior (PDT) rebateu as declarações do colega de Parlamento, classificando-as de equivocadas e inconsequentes. “O deputado Marcos Ferreira colocou de forma inconsequente a realidade que se a no município de Santana do Ipanema a respeito do assunto”, disse. De acordo com Isnaldo, a obra, ao longo dos anos, foi movida por emendas parlamentares e vem se arrastando desde a década de 90.

“Desde o inicio da atual istração, a prefeita vem lutando para que aquele hospital se torne viável. Só que não é fácil. Para aquele hospital funcionar, tem que ser equipado”, disse Bulhões, acrescentando que o prefeito anterior, durante a execução da obra, “deu calote de mais de R$ 400 mil”, o qual a atual gestão teve que pagar usando recursos do município.