
Casal residia no povoado Pescoço, situado na zona rural de Penedo
A esposa do acusado de matar José Genilson da Silva Oliveira, 21 anos, e Leandra Bento da Silva, de 22, na madrugada desta segunda-feira, 22 de agosto, no município de Coruripe, também foi presa por participação no crime que deixou os moradores da cidade revoltados.
De acordo com as informações policiais, o crime foi cometido por motivo fútil. O acusado revelou em sua confissão que a motivação seria o fato de que sua esposa teria descoberto que o casal supostamente havia realizado um trabalho de magia negra para separar ela de seu companheiro.
De forma premeditada, os acusados convidaram Genilson e Leandra para ingerir bebida alcoólica e, depois de deixá-los embriagados, levaram os mesmos até o canavial, local onde o crime foi registrado.
Em seu depoimento, o acusado revelou que no canavial conversou primeiro com Genilson, que era seu sobrinho, e o mesmo havia se comprometido a não mais recorrer a magia negra. Ao informar esse fato a sua esposa, que estava dentro do carro acompanhada de Leandra, a mesma teria dito que a “entidade exigia o sacrifício”, recomendando a execução do casal.
Nesse momento, ainda segundo o depoimento do acusado, ele teria retirado uma faca de dentro do carro e ado a desferir diversos golpes contra o sobrinho, que faleceu na hora. Em seguida, Leandra, que estava quase desacordada devido a alta ingestão de álcool foi puxada para fora do carro e executada ali mesmo.
O acusado, que já responde por outro homicídio e uma tentativa, revelou ainda que na volta para casa jogou a arma branca no rio e trocou de roupa para que ninguém desconfiasse de nada.
Genilson e Leandra residiam no povoado Pescoço, localizado na zona rural de Penedo, mas estavam há alguns dias em Coruripe. Eles foram sepultados no distrito de Luziápolis, em Campo Alegre, próximo a familiares.