Dona Aparecida recebeu orientações da coordenadora de saúde, Cíntia Almeida
Em entrevista à Rádio Penedo FM nesta quarta-feira, 16, a dona de casa Aparecida Maria da Silva relatou o drama que, segundo ela, atinge sua filha Kaline da Silva, de 18 anos, grávida de cinco meses. De acordo com a entrevistada, sua filha tem ado por uma verdadeira via crucis em busca do pré-natal no posto de saúde da Vila Matias, comunidade localizada no bairro Dom Constantino em Penedo, onde mãe e filha residem.
Segundo a mãe da jovem que está grávida de seu primogenito, o primeiro atendimento durante a gravidez foi feito no município de São Sebastião, onde a jovem morava anteriormente. “Desde quando ela veio para Penedo que procuramos dar seguimento ao pré-natal de minha filha e não conseguimos. Hoje mesmo a enfermeira disse que não teria condições de atender e ela que sofre de problemas na coluna não teve outra solução a não ser ir para casa chorar”, desabafou dona Aparecida.
A dona de casa relatou que na última terça-feira,16, mãe e filha estiveram no posto de saúde e foram orientadas a voltar nesta quarta devido a enfermeira ter sofrido um acidente e somente no dia informado por funcionários do posto, a enfermeira voltaria a prestar serviço na unidade de saúde. No entanto, quando voltaram na data recomendada teriam sido destratadas por um funcionário de pré-nome Guido que estava na recepção do posto de saúde.
Mau atendimento
Pacientes que estavam à espera de atendimento na manhã desta quarta-feira no posto de saúde da Vila Matias, disseram acreditar que tudo tenha sido gerado pelo mau atendimento, quando o funcionário público municipal começou a trocar palavras ásperas com a senhora que apresentando pouco grau de instrução, revidou dizendo que estava à procura de seus direitos.
“Eu estou procurando meus direitos e lutando por minha filha, pois nem sei do que sou capaz se ela perde o meu neto por conta de desaforo de um funcionariozinho”, falou emocionada a futura avó.
Ao término da entrevista, a dona de casa recebeu a visita da coordenadora de Atenção Básica à Saúde, Cíntia Almeida, que ouviu a história da gestante e aconselhou ela ir ao posto de saúde no período da tarde, quando a enfermeira já estaria esperando para realizar os procedimentos cabíveis para o acompanhamento de seu pré-natal.
“As vezes enfrentamos situações desse tipo pela falta de orientação aos pacientes. A falta de comunicação básica que poderia ser feita pelos próprios recepcionistas, infelizmente acaba gerando insatisfação sem necessidade”, finalizou Cíntia.