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Maceió

Com apoio da FAF e do CRB, Samir Xaud é eleito presidente da CBF

Marcus Vicente Xaud foi eleito neste domingo, 25 (Foto: CBF)

Mesmo como candidato único, o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marcus Vicente Xaud, não conseguiu repetir a unanimidade de votos conquistada na eleição anterior por Ednaldo Rodrigues. Na votação realizada neste domingo (25), Xaud obteve 103 pontos de um total de 141 possíveis.

Entre os apoiadores da nova gestão, que comandará a CBF de 2025 a 2029, destacam-se a Federação Alagoana de Futebol (FAF) e o Clube de Regatas Brasil (CRB), que declararam voto favorável e integraram a base de apoio da chapa inscrita.

A eleição contou com a presença de 26 federações estaduais e 20 clubes das Séries A e B. Cada federação tem peso 3, cada clube da Série A tem peso 2, e da Série B, peso 1, o que totaliza 108 pontos possíveis entre os votantes. A diferença entre os 103 pontos conquistados e os 141 possíveis revela que Xaud não teve o apoio de todos os votantes com direito a manifestação.

Os clubes presentes da Série A foram: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras, Santos, Vasco e Vitória. Pela Série B, marcaram presença: Amazonas, Athletic, Avaí, CRB, Criciúma, Operário, Paysandu, Remo, Vila Nova e Volta Redonda.

Além de Xaud, foram eleitos oito vice-presidentes: Ednailson Leite Rozenha, Fernando Sarney, Flávio Zveiter, Gustavo Henrique, José Vanildo da Silva, Michelle Ramalho, Ricardo Gluck Paul e Rubens Renato Angelotti.

Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Xaud destacou a proposta de uma gestão coletiva e modernizadora.

“Hoje iniciamos uma nova fase na Confederação Brasileira de Futebol. Nossa gestão, e faço questão de usar o plural, será marcada pela renovação das ideias e pela agregação de todos aqueles dispostos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento pleno do nosso esporte”, declarou.

“Não cheguei até aqui sozinho. Faço parte de um grupo que se uniu com um único propósito: construir uma nova CBF, moderna, participativa e comprometida com o desenvolvimento da indústria do futebol”, completou.

Xaud arrematou o apoio de 25 federações – apenas São Paulo e Mato Grosso ficaram fora – e dez clubes, o que inviabilizou a criação de uma segunda chapa.