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Penedo

Áudio: Técnicos da Educação fazem socialização do programa “Geração Saber” em Penedo

Professores recebem informações sobre as novas práticas pedagógicas da rede estadual

Técnicos da Secretaria da Educação fizeram nesta segunda-feira (24), em Penedo, mais uma etapa da socialização do programa Geração Saber. Realizado na Escola Estadual Comendador José Peixoto, o encontro reuniu diretores e equipes pedagógicas do município de Penedo, que esclareceram dúvidas sobre a nova política educacional que está sendo implantada em Alagoas.

O evento deu ênfase a três temas: a elaboração de um referencial curricular, o estabelecimento de novas diretrizes para o trabalho em sala de aula e a correção do fluxo de alunos em distorção idade/ano escolar.

A formação também tratou do Programa Apoena – Aquele que enxerga longe – na língua indígena tupi, que trata da formação continuada de professores. Segundo Maria Vânia Sílvia Viana, diretora da Escola Ruth Mendonça, em Penedo, o Apoena vem recebendo amplo e da SEE. “Nossos professores já realizam discussões de forma autônoma, no sentido de aperfeiçoamento, coleta de dados e interação com a SEE”, disse.

Ainda segundo Vânia Vieira, o Geração Saber é recebido com entusiasmo em Penedo e também com o cuidado para não destoar do trabalho desenvolvido nos outros municípios alagoanos, com igual precaução em manter as características regionais. “Nossos professores estão se familiarizando com a ideia de que são atores principais no uso dos novos recursos tecnológicos e pedagógicos”, explicou.

Sobre a elaboração de um novo referencial curricular, a professora Vânia Viana explicou que é necessário trabalhar o currículo da escola, sem se ater às disciplinas trabalhadas, mas incluindo a história de vida do aluno e professor. “Precisamos conhecer, de fato, toda a realidade que envolve o aluno da nossa rede pública e isto inclui como está configurada sua família, qual seu poder aquisitivo e seu grau de escolaridade”, enfatizou.

No que se refere à correção de fluxo de idade/ano cursado, a professora explicou que funciona da seguinte forma: “Temos um laboratório de aprendizagem no qual fazemos avaliações do aluno do 6º ano, dentro de uma faixa etária dos 10 aos 14 anos, que funciona como diagnóstico de seu desempenho em língua portuguesa e matemática (disciplinas críticas).

Ela também esclareceu que se o aluno tem 13 ou mais de 14 anos já pode ser considerado em fase de distorção. “Estes alunos receberão reforços nas disciplinas que mostrem fragilidade em um turno diferente do que frequenta no seu curso normal”, explicou a professora Vânia Vieira.