
História do Arquivo Público de Alagoas será contada na Bienal
Para iniciar as comemorações pelos seus 50 anos, o Arquivo Público de Alagoas (APA), contará com um estande na V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que será realizada entre os dias 21 e 30 de outubro, das 10h às 22h, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá. Para tanto, o espaço reservado ao APA foi pensado e preparado para atrair a atenção de diversos públicos, pois sua longa história e seu rico acervo merecem ser conhecidos e reconhecidos.
O estande estará dividido em cinco seções para melhor demonstrar a importância do APA aos visitantes, de forma que haverá um calendário cronológico resumindo sua história e os principais fatos que a compõem. O espaço na Bienal também contará com uma hemeroteca com exemplares de jornais do século XIX e XX, uma ala documental, onde serão expostos relatórios da época em que Graciliano Ramos fora prefeito do município de Palmeira dos Índios – antes mesmo deste se tornar um dos nossos mais famosos escritores.
Quem visitar o estande do Arquivo Público na Bienal ainda vai poder apreciar uma fototeca com imagens do bairro de Jaraguá – o mais antigo de Maceió – onde hoje se encontra a sede do APA, e uma área dedicada ao “Portal Memórias Reveladas” – projeto do Arquivo Nacional em parceria com o Gabinete Civil do Estado – para expor os documentos referentes à época do regime militar no Brasil e que pertencem ao acervo do Arquivo Público de Alagoas.
“Acredito que o estande irá atrair tanto os adultos quanto as crianças, pois o material que será exposto despertará a curiosidade de todos. O objetivo é chamar a atenção para a importância do Arquivo Público de Alagoas por possuir o maior acervo de relíquias do nosso Estado”, afirma Marcos Vasconcelos Filho, diretor do APA.
50 anos de história
Criado em 30 de dezembro de 1961, o Arquivo Público de Alagoas vivenciou, de 1965 até a metade do ano de 2007, 42 anos de contínua degradação não só de suas instalações físicas e equipamentos, bem como do seu valioso acervo.
Ao final do ano de 2005, um movimento liderado pela Associação Nacional dos Professores de História (ANPUH), regional de Alagoas, que reuniu historiadores, pesquisadores, profissionais de arquivologia e biblioteconomia, além de outros seguimentos envolvidos com a preservação da história de Alagoas, criaram o Fórum Pró-Arquivos e consequentemente o primeiro pleito foi sugerir ao Governo Teotônio Vilela que subordina-se o nosso principal Arquivo ao Gabinete Civil.
A partir de 28 de junho de 2007, através da Lei Delegada nº 43 e consolidada pelo Decreto Estadual nº 4.017, de 5 de junho 2008, o Arquivo Público de Alagoas ou a vivenciar uma nova realidade não só pelo reconhecimento da sua importância como depositário de um acervo que retrata a história do nosso Estado, mas também pela otimização das ações e processos proporcionados pelo Gabinete Civil por meio do seu secretário-chefe, Álvaro Antônio Machado.
“É dever da istração pública proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural que façam referência à memória do povo brasileiro. O Arquivo Público de Alagoas preserva a história do povo alagoano”, ressalta o secretário-chefe do Gabinete Civil.
A sede do Arquivo Público de Alagoas fica na Rua Sá e Albuquerque, s/n, no bairro de Jaraguá, e o atendimento ao público é realizado das 9h às 16h. Mais informações pelo telefone 3315-7879.